Na audiência, presidida pelo diretor da Adasa Félix Palazzo e acompanhada pelo diretor-presidente, Raimundo Ribeiro, pelos diretores Vinícius Benevides, Jorge Werneck e Apolinário Rebelo e pelo ouvidor da Agência, Robinson Cardoso, a Superintendência de Estudos Econômicos e Fiscalização Financeira apresentou os cálculos que levaram ao resultado do reajuste, conforme os pontos a seguir:

1) Ajuste da estrutura tarifária da Caesb
Com base no monitoramento da implantação da nova estrutura tarifária, em vigor desde junho de 2020, a Adasa propôs uma redução tarifária para todas as faixas de consumo, com maior ajuste da progressividade das faixas de consumo finais, que foram atenuadas. Entende-se que, desta forma, o incentivo ao uso racional da água é mantido pela progressividade das tarifas, com uma redução do impacto que havia ocorrido sobre os maiores consumidores.

2) 3ª Revisão Tarifária Periódica - RTP
Foram apresentados os resultados da 3ª Revisão Tarifária Periódica da Caesb. Este processo acontece a cada 4 anos e redefine as tarifas dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, alterando-as para mais ou para menos, considerando as alterações na estrutura de custos e de mercado da concessionária, os níveis de tarifas observados em empresas similares no contexto nacional e internacional, os estímulos à eficiência e à modicidade das tarifas.
O resultado preliminar foi um reposicionamento tarifário de -17,18% para a categoria não-residencial e de -19,24% para a categoria residencial. A 3ª RTP tem como data-base 2020, mas foi adiada a pedido da Caesb. Os cálculos foram realizados com efeitos retroativos a 2020.