Nesta segunda e terça-feira (09 e 10/09) a Agência Reguladora de Água, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) foi palco da 5ª reunião ordinária do Fórum Nacional do Comitê de Bacias Hidrográficas (FNCBH), evento que reuniu representantes de diversas regiões para discutir a gestão de recursos hídricos no Brasil.
Na fala de abertura, o diretor da Adasa, Vinícius Benevides, destacou a importância do CBH no país, ressaltando seu papel fundamental na promoção de uma gestão hídrica sustentável e integrada. “É preciso um modelo de gestão eficiente para enfrentar a escassez hídrica e as mudanças climáticas em todo o Brasil. Por isso, a importância de uma governança hídrica participativa, envolvendo todos os atores sociais e políticos. A água não respeita fronteiras, então a integração entre estados e comitês, especialmente os federais, é fundamental”, ressaltou.
O evento incluiu uma série de atividades, como a apresentação de relatórios sobre o Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos do DF e discussões sobre a criação de comitês interestaduais. Além disso, a programação também abrangeu mesas de diálogo e palestras com a presença do deputado federal Bohn Gass, representantes da Adasa e da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), que trouxeram insights sobre legislação e práticas de gestão hídrica.
Gustavo Carneiro, superintendente de Recursos Hídricos da Adasa, ressaltou a importância da Agência na gestão inovadora da água no DF. “Implementamos práticas inovadoras, como as regras de alocação de água, que têm como objetivo aumentar a eficiência no uso desse recurso e reduzir os conflitos entre os diferentes usuários. Além disso, é fundamental destacar a Resolução n° 26, de 17 de agosto de 2023, que estabelece procedimentos para o lançamento de águas pluviais em corpos hídricos superficiais, permitindo o controle qualiquantitativo do lançamento de águas urbanas em corpos hídricos”, comentou.
O presidente do FNCBH, Maurício Salon, avaliou positivamente os dois dias de encontro da 5ª reunião. “O evento é uma oportunidade para fortalecer a cooperação entre os estados e promover abordagem mais participativa na gestão da água, um tema cada vez mais relevante diante das crises hídricas enfrentadas em diversas regiões do Brasil”.
“O objetivo dessas reuniões é discutir ações e situações executadas em todo o país para que possam ser replicadas nos comitês de bacias. Apesar da Lei 9.433 (Lei das Águas) ter 28 anos, muitos comitês ainda não têm os instrumentos de gestão implementados, o que é fundamental para o seu funcionamento e para o efetivo controle e gestão da água”, completou Salon.
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