Adasa reúne autoridades e especialistas em seminário de regulação e valorização de entulho, resíduos de poda e construção civil

 1Nesta quinta-feira (21/9), a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) reuniu os diversos atores envolvidos no gerenciamento dos resíduos de entulho e construção civil gerados no Distrito Federal para troca de experiências no seminário “Regulação e a Valorização dos Resíduos de Poda, Entulho e Resíduos da Construção Civil”. Mais de 50 pessoas, entre representantes e autoridades de diversas instituições do governo e terceiro setor, participaram do evento.

“Diante dos inúmeros problemas ambientais e de saúde causados pelo descarte irregular de entulhos e resíduos da construção civil em áreas públicas, precisamos conscientizar a população sobre a maneira correta de descarte desses materiais e auxiliar o poder público na implantação de novas instalações e fomentar também a implantação de unidades privadas para o tratamento desses resíduos”, analisou a superintendente de Resíduos Sólidos da Adasa, Élen Dânia dos Santos. “Então, a ideia do seminário é justamente fomentar o debate e obter subsídios para o desenvolvimento de normas de regulação para esses serviços”, explicou.

Para isso, a programação inclui apresentações técnicas da Adasa e de demais parceiros do setor como o Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal - SLU, a Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (SEMA), a Secretaria de Estado de Projetos Especiais (SEPE), o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon), a Empresa SBR Reciclagem e a Empresa Martins Ambiental.

“Todos nós enfrentamos desafios que nem sempre são fáceis de lidar. Mas temos uma missão muito importante, que é servir ao cidadão, que é o nosso cliente e o nosso patrão. A sociedade quer participar, ela quer ser parceira. E nós precisamos estabelecer as regras para que ela contribua da melhor forma. Com os debates realizados hoje daremos os devidos encaminhamentos para transformar em ação todas as ideias que surgirem”, destacou o diretor-presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro, em fala de abertura do evento.

Além de Ribeiro, o dispositivo foi composto pelo diretor da Agência, Apolinário Rebelo, o secretário da SEMA, Gutemberg Gomes; o secretário executivo da SEPE, Sérgio Frederico Albuquerque Cardoso; o subsecretário de Acompanhamento Ambiental e Políticas de Saneamento da Secretaria de Obras, Aldo Cesar Vieira Fernandes; o presidente da Federação de Indústrias do Distrito Federal (FIBRA), Jamal Bittar; e o diretor técnico do SLU, Paulo Ribeiro Lemos. Cabe destacar também a presença dos diretores da Adasa, Felix Palazzo e Rogério Rosso, o assessor de Gestão Estratégica e Projetos da SEMA, Glauco Amorim e o presidente da ASBRACO, Luiz Afonso Assad.

Segundo o presidente da FIBRA, Jamal Bittar, a questão dos resíduos na construção civil é muito séria e merece a atenção de todos os envolvidos. “A construção civil formal já segue diversas normas e regras para lidar com os resíduos, mas ainda há um desafio com os resíduos informais, que são mais difíceis de monitorar e controlar.  Esperamos que encontros como esse possam contribuir para a solução desse problema e melhor desenvolvimento do setor”, enfatizou.

O diretor técnico do SLU, Paulo César Fernandes, concorda que esse é um assunto de grande complexidade e impacto para todo o Distrito Federal e destacou que a entidade vem atuando há quinze anos com foco nessa problemática, buscando soluções sustentáveis e eficientes. “Contamos com uma Adasa parceira, que nos guia para o cumprimento da política pública regulatória, convergente ao interesse público. Nos últimos dois anos, por exemplo, dobramos a oferta de pontos de entrega voluntária no DF, incentivando os cidadãos a separarem e descartarem corretamente os resíduos.”, compartilhou.

Por fim, o secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, reforçou a necessidade de inovação na construção de políticas efetivas para gestão desses resíduos, envolvendo todos os setores da sociedade. “Espaços de debate, como esse, são muito oportunos, pois promovem a troca de experiências necessárias entre os órgãos para o desenvolvimento de soluções”, finalizou.

Durante todo o dia, foram apresentados panoramas, dificuldades, contextos e experiências exitosas no âmbito do descarte de resíduos da construção civil. Das apresentações realizadas cabe destacar o modelo de triagem e reciclagem adotado nos municípios de Jundiaí, em São Paulo, e Canoas, no Rio Grande do Sul.

A usina de reciclagem de resíduos da construção civil de Canoas, operada pela empresa paulista SBR Reciclagem, é uma das maiores do país, e dispõe de uma ampla gama de equipamentos, incluindo mesa de triagem, escavadeiras hidráulicas, britador e uma peneira vibratória móvel.

“Os materiais reciclados desempenham um papel crucial na indústria da construção civil, sendo utilizados como base para concreto, pavimentação asfáltica, artefatos e brita corrida, a qual encontra aplicação em estacionamentos, terraplanagem, aterros, tubulações e diversos outros usos na construção”, explica o diretor da SBR, Francisco Fernandes.

A empresa também realiza trabalho de educação ambiental da comunidade, para promover a mudança cultural e mobilizá-la para a manutenção dos locais limpos e preservação do meio ambiente.

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