Diretoria da Adasa visita Aterro Sanitário de Brasília

Nesta sexta-feira (22/01), diretores da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) realizaram visita ao Aterro Sanitário de Brasília (ASB). Essa é a primeira de duas visitas programadas para que a nova diretoria colegiada possa conhecer a estrutura das instalações do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU).
 
Os diretores Felix Palazzo, Vinicius Benevides e Apolinário Rebelo foram recebidos pelo diretor adjunto do SLU, Rômulo Barbosa e equipe composta pelo engenheiro civil ambiental, Davi Dias; o engenheiro civil trainee, Luan Barbosa; a gerente de aterros, Andrea Almeida; o gerente operacional, Leandro Brandão; entre outros.
 
Benevides agradeceu a oportunidade de conhecer o ASB e destacou a importância da aproximação entre SLU e Adasa. “Essa aproximação é super importante. Não podemos construir um muro entre regulador e regulado. Pelo contrário, é preciso conversar sempre para, por meio dessa interação, compreendermos mutuamente as dificuldades enfrentadas por ambos os lados para encontrar as melhores soluções", pontuou.
 
Rebelo reiterou a necessidade de se pensar uma comunicação melhor, para que a população conheça e entenda o que é o ASB. “Isso aqui não é posto de lixo, entulho. Isso é ciência. É futuro. É humanidade baseada em tecnologia. Receber o resíduo e devolver parte dele em produto reciclado, e devolver outra parte em líquido tratado que a natureza pode receber, é um trabalho mais que estratégico”, destacou.
 
Já Palazzo, que foi diretor do Serviço de Limpeza Urbana do DF (SLU), em 2019, relembrou com muito carinho todo aprendizado obtido durante o trabalho efetuado, com destaque especial para o tratamento do chorume gerado no ASB. “É muito bom estar na Adasa hoje e poder, de um outro lugar, continuar trabalhando com o SLU, somando esforços nesse tema que é tão importante e comum a todos nós”, enfatizou.
 
Na segunda-feira (25/01), os diretores seguirão com a visita na Usina PSUL, com destaque à Instalação de Recuperação de Resíduos.
 
A Adasa e o ASB
 
O Aterro Sanitário de Brasília foi inaugurado em janeiro de 2017 e recebe, em média, 2.500 toneladas de resíduos por dia, coletados em todo o DF. O chorume gerado na instalação é tratado na própria unidade pela empresa Hydros. Diariamente, são tratados cerca de 1.400 m³ desse líquido gerado pela decomposição dos rejeitos orgânicos.
 
A Adasa fiscaliza toda operação e manutenção do ASB e recebe relatórios de monitoramento geotécnico e ambiental realizados pelo SLU.
 
O aterro sanitário é uma técnica de disposição adequada de resíduos sólidos urbanos no solo, o qual deve ser devidamente impermeabilizado. É uma obra de engenharia construída de forma a não causar danos à saúde pública e ao meio ambiente, minimizando os impactos ambientais. Conta com drenagem, captação, tratamento de chorume e, também, com cobertura diária dos resíduos que ingressam na instalação.
 

De acordo com a Resolução Adasa nº 18/2018, todo o chorume gerado no aterro sanitário deve ser tratado e o lançamento do efluente deve observar as normas de outorga da agência reguladora. Além disso, o tratamento desse líquido é uma exigência do licenciamento ambiental.

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