Reuso de Águas Cinzas e Aproveitamento de Águas Pluviais

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ESTUDO DE VIABILIDADE PARA O APROVEITAMENTO DA ÁGUA DE CHUVA E O REÚSO DE ÁGUAS CINZAS

 

Em maio deste ano foi finalizada a primeira fase da pesquisa sobre viabilidade técnica, econômica e socioambiental do sistema de águas de reúso e do aproveitamento de água de chuva em edificações do Distrito Federal. A pesquisa está sendo realizada por meio de convênio, firmado em março de 2016, entre a ADASA e a Universidade de Brasília - UnB.

O aproveitamento de água de chuva consiste na captação por uma superfície impermeável, seguida de armazenamento para utilização como água não potável. O reúso de águas cinzas é um conceito que está relacionado ao reaproveitamento de efluentes domésticos com baixo grau de contaminação, provenientes de chuveiros, pias de banheiro e máquinas de lavar.

O estudo referente às edificações residenciais, foco da primeira fase da pesquisa, coletou dados em oito Regiões Administrativas do Distrito Federal, abordando diferentes tipos de residência e diferentes faixas de renda familiar. Foram analisadas também as possíveis destinações da água de chuva e da água cinza e os processos de tratamento necessários para obtenção dos parâmetros de qualidade exigidos para tais destinações.

A ADASA está analisando os resultados apresentados nesta primeira fase e aguardando a conclusão do estudo para posicionar-se sobre o assunto. Já está em andamento a segunda e última fase da pesquisa, voltada para as edificações não residenciais (escolas, hospitais, shopping centers, centros comerciais, aeroporto, metrô, entre outros). 

 

 

EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS
FASE 1 

 

O estudo referente às edificações residenciais coletou dados em oito Regiões Administrativas do Distrito Federal, abordando diferentes tipos de residência e diferentes faixas de renda familiar. Observou-se que a escolha da fonte alternativa a ser utilizada (água de chuva ou água cinza, ou ambas) ocorre em função do segmento de renda e do tipo de edificação.

No tocante à renda, observou-se que, para as famílias de elevado consumo de água, é viável economicamente a implantação do sistema de aproveitamento de água de chuva e do sistema de tratamento de água cinza por leitos cultivados (tanques impermeabilizados para tratamento de águas cinzas, com área permanentemente inundada). Para as famílias que estão na faixa de renda média-baixa e baixa, a conclusão é de que a prática do tonel (coleta) e balde (distribuição) constitui-se como única medida rentável.

A instalação do sistema de águas de reúso e do aproveitamento de água de chuva mostrou-se de fácil execução em novos edifícios residenciais. Quanto aos já existentes no Distrito Federal, verificou-se que a adaptação predial de sistemas isolados (que focam na distribuição de água não potável em usos externos, como irrigação e lavagem de pisos) exige pequenas modificações da rede hidráulica existente em pontos de uso externos. Já os sistemas integrados, que fazem a distribuição de água não potável em usos externos e internos (descarga sanitária e lavagem de roupas), podem vir a exigir níveis elevados de reforma predial na rede de água.

O fechamento do estudo apresenta uma sugestão de política tarifária com vistas a incentivar a prática do uso de fontes alternativas. 

 

Clique no link e veja a íntegra dos relatórios referentes à primeira fase da pesquisa: 

 

Relatório 1  - Padrões de qualidade, critérios de instalação e manutenção

Relatório 2 - Princípios de políticas tarifárias baseados em uma análise de viabilidade técnica, ambiental e econômica   

Relatório 3 – Análise de viabilidade técnica, ambiental e econômica de sistemas de AAP e RAC para residências no DF

 

 

EDIFICAÇÕES NÃO RESIDENCIAIS
FASE 2

Relatório 4 - Metodologia para uma análise de viabilidade técnica, ambiental e econômica para o aproveitamento de águas pluviais e o reúso de águas cinzas em edificações não-residenciais do Distrito Federal

Relatório 5 - Viabilidade técnica e operacional do aproveitamento de águas pluviais e do reúso de águas cinzas em edificações não-residenciais do Distrito Federal

 

Fase em andamento. Previsão de conclusão em março de 2019.

 



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