Nesta quinta-feira (11/05), a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) participou do Fórum: “A grilagem de terra no Distrito Federal e suas consequências ambientais”.

Promovido pelo Sinduscon-DF, o evento reuniu órgãos públicos e entidades do setor para debater esse problema histórico e disseminar os principais mecanismos de combate à grilagem de terras, que buscam minimizar as ocorrências, avaliando quais medidas podem ser efetivamente adotadas.

No painel “Principais impactos ambientais decorrentes da ocupação ilegal”, o superintendente de Recursos Hídricos da Adasa, Gustavo Carneiro destacou que o constante crescimento populacional do DF, por si só, já torna a proporção de disponibilidade hídrica cada vez mais crítica, uma vez que a demanda continua aumentando, mas a disponibilidade é limitada. “A grilagem de terras e consequente crescimento desordenado dificultam ainda mais a gestão hídrica da região” explicou.

Para Carneiro, além de uma reformulação nas leis e do reforço na fiscalização para coibir a prática ilegal, é preciso criar políticas públicas de incentivo à fixação e suporte aos produtores rurais. “Políticas que respeitem as condicionantes ambientais, a disponibilidade hídrica, e que também forneçam educação, serviços, tecnologia e qualidade de vida para quem está lá. Para que as novas gerações possam vislumbrar um futuro naquele meio rural”, finalizou.

Também participaram do evento, representantes da Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema); Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do DF (Seduh); Secretaria DF Legal; Instituto Brasília Ambiental (Ibram); Federação das Indústrias do DF (Fibra); TJDFT - Vara do Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Fundiário do DF; e Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap).

*Fotos: Erivelton Viana