O encerramento de um mês que nos propõe uma reflexão contínua

foto01 intSe encerra hoje (31/3) o mês em que diversos países voltam seus olhos para os desafios acerca de um dos ativos mais valiosos do mundo – a água. O enfoque dado nesta época em prol da valorização desse recurso essencial à vida surgiu há trinta anos, na ocasião em que Organização das Nações Unidas (ONU) recomendou – durante a Eco 92 – a criação do Dia Mundial da Água, data celebrada em 22 de março.

Desde lá, os problemas que envolvem a disponibilidade dos recursos hídricos no planeta têm se agravado, tornando aquele que deveria ser um presente da natureza em um bem capaz de gerar graves conflitos mundiais. 

Os fatores que evidenciam a crise global da água são muitos. Eles transitam desde a distribuição irregular da água doce pelo mundo, passando pelo crescimento populacional desordenado, mudanças climáticas, desigualdade social até o estresse hídrico, quando a demanda por água é maior do que a sua disponibilidade e capacidade de renovação.

No DF, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal assumiu, há quase 18 anos, a responsabilidade de gerenciar a quantidade e qualidade dos recursos hídricos, com a finalidade de garantir à população brasiliense o acesso aos serviços de abastecimento de água e saneamento básico e de manter a capacidade de oferta e de renovação desse bem fundamental.

Nesse sentido, a Agência realiza periodicamente ações de fiscalização visando controlar e regularizar o uso das águas superficiais e subterrâneas em todo território, além de publicar anualmente normativos que permitem o acompanhamento diário dos estoques de água nos principais reservatórios de abastecimento público do DF, o que nos possibilita antecipar medidas necessárias para garantir o contínuo abastecimento da população.

Poderia citar diversas outras atividades realizadas pela Adasa, em áreas rurais e urbanas, voltadas para a promoção da segurança hídrica e da qualidade de vida da população, além de projetos em parceria com outros órgãos para estimular a conscientização ambiental de jovens e crianças, os verdadeiros vetores das mudanças comportamentais que esperamos.

Porém, no fechamento deste mês simbólico proponho uma reflexão que envolve o papel de cada indivíduo na garantia da sustentabilidade do recurso natural “água”. A pergunta que deixo aqui é: O que nós enquanto cidadãos temos feito de concreto no nosso dia a dia para contribuir com a disponibilidade de água para esta e para as futuras gerações?

Raimundo Ribeiro, diretor-presidente da Adasa.

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