Diretoria da Adasa visita instalações da Usina do P Sul

foto2Nesta segunda-feira (25/01), os diretores da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) Felix Palazzo e Apolinário Rebelo visitaram as instalações da Usina de Tratamento Mecânico Biológico do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), localizada no P Sul, em Ceilândia. A ida ao local faz parte de uma programação para que os novos membros da diretoria colegiada da Agência conheçam as estruturas operacionais da autarquia.

Os diretores Felix Palazzo e Apolinário Rebelo foram recebidos pelo diretor adjunto do SLU, Rômulo Barbosa, e demais integrantes do corpo técnico da instituição.

Na ocasião, Palazzo agradeceu a oportunidade e destacou a importância da visita técnica.  “Como agência reguladora é fundamental que conheçamos, in loco, como são desenvolvidas as atividades essenciais prestadas pelo SLU. Isso nos permite atuar de forma conjunta e transparente em prol da população do DF”, destacou.

Rebelo lembrou que existe uma cadeia desconhecida de ações para que se obtenha o melhor e mais eficiente tratamento de resíduos sólidos. “A população costuma lidar com o lixo até a sua porta. A partir de então, ele desaparece como num passe de mágica e você não sabe qual foi exatamente o seu destino. O trabalho com os resíduos envolve questões referentes à saúde, meio ambiente, economia e toda uma concepção, visão e estrutura de sociedade. É fundamental compreender toda a cadeia para lidar com a destinação desses materiais, sobretudo, numa sociedade em que o consumo é acentuado e o desperdício é muito grande”, pontuou.

Durante a visita, os diretores conheceram a usina de compostagem, onde é produzido um dos melhores compostos oriundos de resíduos orgânicos da América Latina. Diariamente, a unidade recebe cerca de 600 toneladas de resíduos urbanos, que passam pela triagem de catadores das cooperativas Cataguar e Apcorc, e resultam na produção de 200 toneladas de composto orgânico doadas para agricultura familiar. Em 2020, 20 mil toneladas foram entregues a famílias cadastradas pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF).

Na Instalação de Recuperação de Resíduos (IRR), os catadores recebem materiais da coleta seletiva. No local, trabalham 130 catadores do antigo Lixão da Estrutural que realizam a recuperação dos recicláveis em dois turnos. A Coopere e a Plasferro são as duas cooperativas atuantes no processo.

Para o diretor adjunto do SLU, Rômulo Barbosa, a aproximação dos dois órgãos é um marco. “Com certeza é uma nova era que se inicia no DF em relação à destinação dos resíduos sólidos e a execução da política distrital de gestão desses resíduos. É essencial mostrarmos o objeto da existência do SLU para que possamos trabalhar com um objetivo único, que atenda às necessidades do regulado e do regulador”, concluiu.

Além das duas unidades visitadas, os diretores da Agência conheceram o Museu da Limpeza Urbana, que reúne acervo de objetos encontrados por garis do SLU.

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